Ayrton Senna e o teste na Penske em 1992

A coluna vale a pena postar de novo vai continuar na lina da F-Indy, que steve neste final de semana aqui no Brasil e para conitnuarmos pensando na Indy, vamos republicar quando falamos do teste que Ayrton Senna fez em um Penske.

Isso provavelmente você já sabia, mas como sempre tem alguém que ainda não tinha visto lá vai

Ayrton Senna esteve perto da Indy...ou seria apenas para pressionar a FIA?


Após o bi campeonato de 1990/1991, Ayrton Senna não conseguiu o tão esperado tricampeonato em 1992, e se viu frustrado, pois ele não podia tirar no braço a longa diferença de sua McLaren, para a Williams de Mansell. O piloto brasileiro pouco pôde fazer para impedir Nigel Mansell de conquistar o título de 1992. A diferença dos carros eram quilometricas, mas mesmo assim, Senna venceu três corridas no ano de 1992: Mônaco, Hungaroring e Monza, terminado o campeonato, na quarta posição.

Falando para a revista norte-americana “Road and Track” em 1993, ele disse: “Em 1992 a Williams estava num outro mundo em relação ao resto. Não importa o que você fizesse e sempre ficaria 1 ou 2 segundos atrás deles. Isso é loucura, uma estupidez.” Essa declaração mostra como o gênio brasileiro estava decepcionado com os rumos tecnológicos da Fórmula 1.

Com isso, o piloto brasileiro resolveu olhar com outros olhos para à américa, e planejou novos horizontes para o próximo ano. Ayrton Senna com a ajuda da Malrboro e de Émerson Fittipaldi, conseguiu agendar um teste na equipes mais tradicional do automobilismo americano, a Penske. Não era a primeira vez que um campeão de Fórmula 1, buscava reeguer a carreira na CART. Os dois outros brasileiros campeões mundiais de Fórmula 1, já haviam tentado a sorte na CART. Nelson Piquet apenas tentava disputar as 500 milhas de Indianapolis, e Émerson Fittipaldi já havia ganhado uma 500 milhas de Indianapolis e o título da categoria. Ayrton tentava sua última cartada para não ter que por mais um ano, enfrentar as poderosas Williams.
O teste foi realizado em dezembro de 1992, no circuito de Firebird. Senna deu vinte e cinco voltas, e nas últimas voltas já começou a ser competitivo, comparado seus tempos com os outros pilotos já acostumados aos IndyCars.


Ainda na entrevista a revista americana Road and Track, o brasileiro falou: "o carro fica mais na mão do piloto, o que é ótimo. É assim que eu acho que deve ser, porque o público não percebe se você está cinco segundos mais rápido ou mais lento. O mais importante é que a competição assim é decidida pelos pilotos, não pelos carros. É nisso que a Formula 1 está errado".

Ayrton Senna, contava ainda na entrevista, que o Penske Chevrolet que guiou no Arizona, era como no seus primeiros anos de Fórmula 1. "O Penske me lembrou dos velhos tempos da F1, onde o lado humano era o fator mais importante. Hoje os F1 são tão sofisticados que o computador faz grande parte do trabalho de guiar o carro por você".


O ano de 1993 chegou, e Senna lá estava com sua McLaren Honda, agora tinha um contrato assinado corrida a corrida. Muitos dizem, que Senna não tinha intenção alguma de correr o campeonato norte-americano, e sim apenas para pressionar a FIA a retirar as ajudas eletrênicas dos bólidos europeus. Quem no fim das contas acabou indo para a Fórmula Indy, foi o maior rival de Senna em 1992, o inglês Nigel Mansell.O suposto golpe de Ayrton Senna funcionou, em 1994, a FIA proibiu as ajudas eletrônicas nos carros de Fórmula 1.

Assim como a Ferrari fez em 1987, este ato do piloto brasileiro, mostrou como pilotos e equipes na época, tinham poder para mudar regras e o destino da Fórmula 1. Hoje a IndyCar não tem a mesma força de anos anteriores, mas será que se um grande piloto, ou uma grande equipe indignada com a atual Fórmula 1, fizessem o mesmo jogo de Ayrton e Ferrari, teriam poder para mudar o destino da Fórmula 1?


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